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Por lema de todo o meu trabalho eu tomo a seguinte citação de Paulo: “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada. Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho. Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele.” (1ª Coríntios 9: 16-23).

Pois confio que todo “semeador” tem por eficiência em sua plantação a colheita, o grau de sua “empatia com o solo”! Jesus nos adverte que há “diferentes terrenos” para a anunciação do evangelho, ao declarar: “Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. E aconteceu que semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram; e outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda; mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se. E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto. E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem.” (Marcos 4: 3-8). Nesse relato, observa-se que há muitas “situações espirituais” às quais as pessoas estão sujeitas, sendo que a nossa capacidade de se colocar “no lugar” dessas pessoas, é que conferirá eficiência em nosso ministério de “fazer produzir”, ...inclusive, coragem em dar testemunho de Jesus, da nossa fé, para “pescar homens ao cristianismo”, sendo que a nossa ousadia para “evangelizar”, confere do quanto que levamos a sério também o seguinte: “Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.” (Lucas 9: 26). Se fazendo óbvio, que todos temos com o que contribuir uns para com os outros... bastando apenas um esforço de empatia da parte de cada um.

Eu nunca me esqueço do dia em que eu fui visitar um pastor amigo meu num leito de hospital, e, naquela situação em que ele se encontrava, com a sua saúde agravada numa pneumonia, ele se dispôs em fazer uma oração por mim, sabendo que a situação dele estava muito mais necessitada de Deus e Seu poder, mas este pastor priorizou a bênção para mim! Isso me comoveu profundamente! Ao, que já estando em casa, orei fervorosamente por ele sabendo que ele precisava muito mais do favor de Deus do que eu em minha mediocridade sentimental, ao que orei em cima do seguinte (para que Deus o levantasse mais alto que eu): “... e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto como o meu servo Jó.” ... “E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía.” (Jó 42: 8b e 10), sabendo que Jó, em estado pior que o de seus amigos, alcançou mérito e graça maior “ao interceder” por seus amigos “que aparentemente estavam bem”!

Assim, tenho em mente que só alcança almas de verdade para o reino de Deus, aquele que desce até onde estão os seus amados que deseja que sejam salvos, ou seja, se estão perdidos, devemos nós também fazermo-nos fracos, perdidos, sem agir com arrogância de alguém que se julga mais santo, mas, como alguém que está “lado-a-lado” com quem ama, lembrando do que disse Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito[convertido]; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.” (Mateus 23: 15), o que nos denota, que devemos, antes amar, que tentar “cristianizar” conforme a nossa maneira de julgar o que é certo, ou, verdade...., sendo que o nosso amor está mediado no quanto que confiamos no amor de Deus... portanto, não somos nós que salvamos, apenas influenciamos e inspiramos para que todos tenham coragem “de invocar a Deus”, de maneira que a glória toda pertence antes a Deus e somente a Ele, como lemos: “Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem.” (Isaías 48: 11).

Desse modo, entendo que meu “papel”, não substitui o vínculo pessoal que deve ser mantido entre quem acredita em Deus com esse seu Deus, de maneira que cada um dará contas de si próprio, sendo que eu, como também posso dizer “você”, somos responsabilizados do quanto que contribuímos com a pessoalidade, incentivamos um relacionamento com Deus. Lógico, dos que nos aceitaram conforme nosso dom, para que se desenvolvam a si mesmos num vínculo eterno com o Criador.

Portanto, se você está “atolado”, aqui na Editora Além, proponhamos “desenvolvimento” para que você saiba como, e consiga superar todas as dificuldades, acompanhando o “nosso trabalho” e exemplo de superação. Ok? Amém.

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